Enquanto a Bahia segue avançando com investimentos, obras e desenvolvimento social, a oposição liderada por ACM Neto mergulha cada vez mais em escândalos e crise. A Operação Overclean, da Polícia Federal, revelou um esquema bilionário de corrupção envolvendo aliados históricos do ex-prefeito de Salvador. Mesmo negando qualquer envolvimento, Neto não consegue se desvincular completamente do lamaçal que atinge em cheio seu grupo político.
É estarrecedor perceber que um ex-secretário de sua gestão, Bruno Barral, teve joias, maços de dólares, euros e relógios de alto valor apreendidos em sua residência. E, mesmo com as escutas e os indícios de influência política, ACM Neto tenta minimizar, como se fosse natural ver aliados envolvidos em esquemas que desviaram mais de R$ 1,4 bilhão de dinheiro público.
A cara de pau chega ao ponto de Neto afirmar que sua preocupação com a operação “é zero”. Zero, sim, parece ser o respeito que ele tem pela população da Bahia, que acompanha com indignação mais esse escândalo que mancha sua trajetória política. Não se trata apenas de aliados distantes. As citações, ainda que indiretas, fazem referência a ele como “zero um antigo”, uma alusão inequívoca ao período em que ele comandava a prefeitura de Salvador.
A população não é boba. Entende que onde há fumaça, há fogo. E se parte significativa de seu núcleo político está atolada até o pescoço em denúncias de corrupção, fica difícil acreditar no discurso de que sua “vida é limpa”. A Bahia merece muito mais do que políticos que tentam se esquivar da responsabilidade jogando cortinas de fumaça.
A Operação Overclean não apenas revela a podridão escondida debaixo do tapete, mas também escancara o modelo de gestão baseado em favorecimentos, contratos suspeitos e falta de compromisso com a ética. E se ACM Neto acha que isso não terá impacto nas eleições de 2026, está mais desconectado da realidade do que jamais esteve.
